Como planejar um mochilão. Dicas, roteiros, passagem, hostel, atrações e muito mais #4

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Primero voo do primeiro mochilão … só que fez uma sabe a sensação.

Seguindo nossa série de matérias sobre mochilão não podemos deixar de lado as dificuldades as vezes encontradas entre o aeroporto de uma empresa low cost e o centro das cidades. Trem, ônibus, taxi? qual a melhor opção?

Perdeu alguma parte dessa série? Parte IParte II, Parte III

Transporte do aeroporto até o centro (acomodação): Empresas  Low cost não voam para os aeroportos principais e você certamente vai aterrizar em outro aeroporto distante da cidade escolhida. O exemplo mais clássico disso é Paris onde a Ryanair saindo de Dublin vai para Beauvais, cerca de 80km da cidade Luz. Muitas vezes o bilhete de Dublin para Paris (Beauvais) custa 10, 15 euros (2013, 2014) mas o ônibus para o centro de Paris custa mais 16 euros (janeiro 2014). Por essa variação as vezes vale a pena pegar uma empresa um pouco mais cara se essa opção existe porque bilhete + ônibus por ser mais caro que um bilhete direto pro aeroporto principal. Outro exemplo é Berlin mas com uma vantagem, existe o trem/metrô. Nas cidades onde é possível ir do aeroporto até o centro de metrô tudo corre tranqüilamente porque é uma forma mais rápida e econômica. Lisboa, Berlin, Atenas, Barcelona e Madri são exemplos de tranquilidade entre o aeroporto e o centro ou acomodação. Nessa parte do planejamento leve em contato dias úteis, final de semana, feriados e outros fatos que possam estar acontecendo no país como greve ou protestos. Chegamos em Tel Aviv no sábado, sabat ou sabbath que é o dia no calendário judeu onde não se pode trabalhar. De acordo com as informações que eu tive na internet tudo fica parado até as 18h, depois tudo volta ao normal e assim me planejei. Pedi informação dentro do aeroporto e não souberam me dizer. Fui na estação e estava tudo fechado. O próprio funcionário não sabia quando os serviços voltariam. Meu plano era ir de trem por ser mais barato mas tive que mudar os planos porque passou das 18h e tudo continuava parado. O jeito foi pegar uma van credenciada pelo aeroporto que fazia a ligação com Jerusalém só que o valor saiu quase o dobro do programado. Você tem que estar preparado para tomar decisões de momento porque a pressão entre escolher um ou outro + dificuldade com um dinheiro novo + língua podem explodir sua cabeça. Basta ter calma e pensar.. da tudo certo.

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Metrô de Madri com ligação até o aeroporto. Não se esqueça de pagar o bilhete extra por esse trecho.

Como você percebeu até agora pesquisar é muito importante. Eu não sabia de nada disso e confesso que tive dificuldades mas agora consigo planejar qualquer roteiro rapidinho. Pesquisar sobre esse assunto pode parecer chato mas por outro lado você estará aprendendo coisas novas e adquirindo conhecimento que como diz o velho ditado não tem preço.

Bem, vamos colocar a mão na massa e escolher mais ou menos as datas. Lembra que eu disse que você só conseguiria definir as datas em cada lugar depois de conhecer as empresas aéreas e meios de transporte. Digo isso porque pode ser que um trecho escolhido não tenha voo diário. Pode ser que o valor de um dia para o outro esteja com muita diferença e você terá que mudar a ordem das cidades ou quantidade de dias em cada lugar. Lembre-se que um dia a mais em cada lugar representa mais gasto com hostel e mais gosto com alimentação. Comece pela primeira cidade que você imaginar e depois vá ligando os dias sempre anotando tudo. Se não der certo por uma empresa passe pra outra e assim por diante. Essa parte dá dor de cabeça mas depois de finalizada dá até orgulho hehehehe. Na minhas viagens usei na maioria das vezes a Ryanair  e depois Easyjet então tenha sempre essas duas como referência e se mesmo assim algum trecho ficar sem conexão tente outras. Pode acontecer de você ter que dormir numa cidade apenas para poder pegar o vôo seguinte para outro lugar. Depois de Tel Aviv meu próximo destino era Lisboa só que as datas não bateram e não tive escolha se ir de Tel Aviva para Luton (Inglaterra), dormir uma noite e depois pegar o vôo pra Lisboa no dia seguinte. As vezes é necessário apenas ir de um lugar para outro para poder trocar de avião pra ficar mais barato. Quando voltei de Lisboa fui para Paris e na mesma tarde peguei outro vôo pra Dublin. No início do ano não tem vôo direto entre as duas cidades. Pode acontecer de você ter que ir de uma cidade para outra próxima para poder pegar um voo também. Grandes cidades tem vários aeroportos e com isso diferentes empresas aéreas e uma variedade de destinos diferentes em cada um. Tenha essa flexibilidade e lembre-se de pesquisar, pesquisar e conferir tudo de novo. A Ryanair é muito boa pelas tarifas baixas entretanto em algumas épocas do ano certos trechos param e operar e com isso é necessário fazer outras rotas com trocas de aeronaves.

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Next Stop: Milão

Para se chegar ao planejamento final é necessário criar várias versões comparando tarifas e possibilidades. Pronto, você já tem os seus vôos programados com as datas definidas. Retorne as datas que fizemos no início e confira se ficou tudo certo observado sempre o que você vai fazer, cada atração e tenha cuidado em verificar se aquele museu esta aberto no dia programado. Isso também pode mudar os planos das suas datas. Confira dia a dia cuidadosamente colocando o horário de chegada e saída como mostrei no primeiro post dessa série. Com essa simulação você consegue ter uma dimensão melhor de quanto tempo vai ficar em cada lugar. Lembre-se que no dia do voo de partida de cada cidade é necessário chegar no aeroporto com antecedência. As empresas recomendam e eu não gosto de chegar com pelo menos uma hora e meia. Muitas coisas podem acontecer no aeroporto como problemas com a bagagem, conferencia de documentos, filas gigantes no raio x entre outras coisas. Analise bem esse cenário e você terá o seu programa finalizado.

Depois de conferir tudo compre as passagens porque esse é o primeiro passo. Os valores mudam de um dia para o outro e se você esperar muito quando voltar o preço pode ter dobrado (Ryanair é mestre pra isso). Depois das passagens voltei ao hostel e vá comprando conferindo cuidadosamente as datas. A maiorias das empresas cobram taxa pra mudar datas então não tente fazer nada de cabeça e siga a programação. Passagem compradas + hostel reservados… quase tudo pronto para a viagem.

Como prometido segue o roteiro de um mochilão que realizei em Janeiro de 2013 com a Stéfane, o nosso primeiro. Como você perceber muitas coisas mudam e no decorrer do ano como disponibilidade de voos e datas sazonais.

16/01 – Dublin > Madri: 13:50h – 17:40h / Ryanair 32,00
Hostel: 
Hostal LeZule (3 noites)                    

16/01 – Chegada em Madri 17:40h.
17/01 – Madri o dia todo
18/01 – Madri o Dia todo
19/01 – Partir para Marrakesh – 14:30h

19/01 – Madri > Marrakesh: 14:30h – 15:40h / Ryanair 42,00
Hostel: Riad Amskal 
(3 noites apenas + 1 no deserto)

19/01 – Chegada em Marrakesh – 15:40h
20/01 – Marrakesh o dia todo
21/01 – Marrakesh o dia todo
22/01 – Marrakesh o dia todo
23/01 – Partir para Milão – 09:50h

23/01 – Marrakesh > Milão: 09:50h – 14:10h / EasyJet 60,00
Hostel: Hotel Ambrosiana
  (2 noites)

23/01 – Chegada em Milão 14:10h
24/01 – Milano o dia todo
25/01 – Partir para Verona – 07:35h

25/01 – Milão > Verona 07:35h – 8:57h / Trenitalia 9,00
Ficamos apenas 1 dia em Verona e não foi necessário hostel. No mesmo dia seguimos para Veneza.

25/01 – Chegada em Verona – 8:57h
25/01 – Partir para Veneza – 21:30h

25/01 – Verona > Venezia 21:30h – 22:40h (ou 22:29h – 23:40h) / Trenitalia 9,00
Hostel: 
Casa Sant’Andrea

25/01 – Chegada em Veneza 22:40h
26/01 – Veneza o dia todo
27/01 – Partir para Florença – 19:44h

27/01 – Venezia > Florença 19:44h – 21:40h / Trenitalia 29,00
Hostel: Hotel Genesio  (3 noites)                                                                                                          

27/01 – Chegada em Florença – 21:40h
28/01 – Florença o dia todo
29/01 – Florença o dia todo
30/01 – Partir para Pisa – 07:45h

30/01 – Florença > Pisa 07:45h – 08:45h / Terravison 4,99
Da mesma forma que em Verona não foi necessário hostel.

30/01 – Chegada em Pisa 08:45h
30/01 – Partir para Roma 17:00h

30/01 – Pisa > Rome 17:00h – 19:50h / Trenitalia 9,00
Hostel:Hotel Acropoli
                                                                                     

30/01 – Chegada em Roma – 19:50h
31/01 – Roma o dia todo
01/02 – Roma o dia todo
02/02 – Roma o dia todo
03/02 – Partir para Atenas – 11:00h

03/02 – Roma > Atenas 11:00h – 14:00h / EasyJet 35,49
Hostel:Pergamos Hotel

03/02 – Chegada em Atenas – 14:00h
04/02 – Atenas o dia todo
05/02 – Atenas o dia todo
06/02 – Partir para Dublin – 11:00h. Atenas > Londres > Dublin / Ryanair 45,00

Valores referentes a Janeiro e Fevereiro de 2013 comprando com uma antecedência de 2 meses.

No proximo post vou falar sobre a famosa mochila. O símbolo que dá nome a esse tipo de aventura e o que realmente cabe em pouco espaço. Peso, medidas, o que levar, calçados, lavando cueca no hostel e tudo mais.

Links Úteis:

http://www.skyscanner.com.br
http://www.ryanair.com
http://www.aerlingus.com
http://www.arkia.com
http://www.easyjet.com
http://wizzair.com
http://www.trenitalia.com
http://www.terravision.eu/
http://www.egged.co.il
http://www.aeroportbeauvais.com

Esse série de matérias sobre mochilão é um oferecimento da Intercâmbio para Brasileiros.

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Como planejar um mochilão. Dicas, roteiros, passagem, hostel, atrações e muito mais #3

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Seguindo nossa série de matérias sobre mochilão chegamos no transporte. Essa parte exige muita pesquisa e planejando como em todos os passos dessa aventura. Com o oferecimento da Agência Intercâmbio para Brasileiros começamos pelas cidades e países. Definimos mais ou menos quantos dias em cada lugar e também pesquisamos sobre acomodação. Agora chegou aquela parte que dá medo e vai ter um impacto maior no bolso, ou não. Tudo vai depende de como você pretende fazer o roteiro, quais as cidades, época do ano e  também tempo para pesquisar. Quando falo pesquisar não estou querendo dizer necessariamente na forma de transporte ou empresa que você vai usar, mas sim quais os dias você vai viajar. Para exemplificar vamos definir visitar nas cidades A, B e C. De uma forma geral pode-se entender que vamos fazer o trecho A, B e C em seqüência mas o valor pode cair muito se escolhermos fazer C, A e B ou B, C e A. Os valores podem mudar de uma semana para outra então vamos pesquisar.

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Tipos de transporte: Dentro de um mochilão você deve considerar todos os meios de transportes possíveis. Na minha experiência pela Europa sempre escolhi avião porque o meu tempo era corrido. As vezes algumas pessoas optam por ônibus por ser mais barato só que você irá perder muito tempo na estrada e principalmente terá um cansaço maior. Alguns trechos de ônibus são inevitáveis como entre Bruxelas e Amsterdam, Jerusalém e Eilat. Dentro da Itália também as viagens de trem ficam muito mais baratas que avião. Alugar um carro também pode ser uma ótima pedida em alguns países. Assim como na pesquisa por atrações é possível encontrar muitas informações sobre o transporte entre cidades pesquisando no google com termos correspondentes; Como ir de Florença para Pisa. Como ir de Lisboa para Fátima e assim por diante.

Empresas aéreas: No primeiro momento você pode pensar logo na Ryanair e isso esta correto, entretanto tenha também outras opções e não fique preso em apenas uma empresa aérea. Basicamente dentro da Europa eu usei a querida Ryanair e também a Easyjet. Usei também a Arkia no trecho entre Eilat até Tel Aviv. A também Irlandesa Aer Lingus pode ser uma opção para alguns destinos como voar direto de Dublin para Amsterdam. Eles tem um preço maior mas em tempos de promoção surgem tarifas boas. Se você tem em mente roteiros não tradicionais ou tem duvidas sobre as empresas que fazem certas cidades é possível fazer uma busca geral usando o site www.skyscanner.com.br . Ele faz uma busca usando todas as empresas aéreas disponíveis naquela região e depois você pode comparar o valor da tarifa direto no site de cada uma. Foi numa dessas buscas que eu montei um roteiro pelo leste europeu e descobri uma tarifa de 120 euros ida e volta para Dubai de pela Wizzair. Esse roteiro não saiu do papel (por enquanto).

Trem, ônibus e táxi: Dentro da Itália, o trem é uma ótima opção. Além de ser uma experiência muito legal é barato e serve quase todas as cidades do país da bota. A malha ferroviária da Itália dá inveja a qualquer país e vale a pena ser pesquisada. No meu primeiro mochilão cheguei em Milão vindo de Marraquexe e depois foi tudo de trem. Milão > Verona > Veneza > Florença > Pisa > Roma. Consegui alguns trechos por 9 euros (janeiro 2013) pela Trenitalia. Consulte horários diferentes porque os valores mudam do período da manhã para noite. Na minha segunda vez quando viajei com minha mãe foi de Veneza pra Roma também de trem porque o valor estava infinitamente menor que o avião. Alguns trechos também podem ser feito de ônibus como citei acima mas eu sempre descartei essa opção pelo tempo e desgaste. A condição física durante esse aventura é muito importante então mesmo que o ônibus for um pouco mais barato que trem ou avião sempre escolho o mais rápido. Em alguns trechos só dá pra fazer de taxi como entre a fronteira de Israel e Jordânia até Petra (Jordânia). Até existe um ônibus local mas sem horários e informações concretas então o taxi é a única saída. Já fui com o pensamento de valores altos porque sabia que a moeda da Jordânia vale mais que o Euro. São 45 minutos de viagem mas para minha surpresa o valor foi muito baixo, 30 euros para 3 pessoas… A Jordânia é um país muito barato (falarei em breve). Pegar um taxi numa cidade desconhecida é complicado então pesquise muito antes de viajar e  sempre procure pelos veículos identificados com adesivos etc.

Tranquilo, só seguir em frente kkkkk (Fronteira Israel e Jordânia)

Transporte dentro das cidades: Muitos roteiros pelas cidades exigem uma caminhada para dar certo. Eu adoraria fazer sempre isso só que o tempo voa dentro do mochilão e mais do que nunca tempo é dinheiro. Eu sempre escolho o metrô por ser mais rápido e pela facilidade na maioria das capitais Européias. Ônibus pode ser útil mas apenas em alguns casos. Dentro das suas pesquisas tenha em mente esse gasto e procure sempre pelo ticket day pass ou para dias simultâneos. Em algumas cidades o bilhete é de uso ilimitado, outras diário ou por unidades apenas. Pesquise na internet sobre esses valores porque eles vão fazer a diferença no valor final do mochilão. Cada cidade tem uma dinâmica diferente, cada região merece um carinho então treine as pernas mas também tenha uma consciência de que muito tempo andando por significar atrações a menos no final.

Tranquilo achar pra onde vamos. Trem em Jerusalém.

Transporte do aeroporto até o centro (acomodação): Empresas  Low cost não voam para os aeroportos principais e você certamente vai aterrizar em outro aeroporto distante da cidade escolhida. O exemplo mais clássico disso é Paris onde A Ryanair saindo de Dublin vai para Beauvais mesmo mostrando no site Paris. Muitas vezes o bilhete de Dublin para Paris (Beauvais) custa 10, 15 euros (2013, 2014) mas o ônibus para o centro de Paris custa mais 16 euros.

Perdeu alguma parte dessa série? Parte I, Parte II

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Quais são os passos para o visto da Irlanda?

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Muita coisa vai acontecer até você realmente desembarcar na Irlanda. Planejamento, dúvidas, blogs, passagem, seguro, euros, curso, escola, medos, frio, Europa, Dublin e outras dezenas de palavras como estas vão passar a fazer parte do seu cotidiano. Imagine esse exemplo como uma bola de neve no bom sentido. Você começa apenas com uma idéia e depois de alguns meses tudo vai tomando uma forma incrivelmente excitante e assustadora. São tantas informações e novidades que você chega a ficar noites em claros vendo vídeos, lendo experiências sempre buscando se aproximar da distante ilha verde. Essa fase quase explode a nossa cabeça mas depois que chega o dia do embarque tudo vai mudando e o que era expectativa passa a ser realidade. Quando você realmente pisa na Irlanda tudo começa a mudar e você precisa entender bem tudo que vai acontecer para poder se programar evitando gastos desnecessários com acomodação e burocracias. Depois da moradia que deve ser o primeiro foco logo depois do desembarque, você precisará ter uma atenção especial no processo de visto que parece simples mas exige esforço para dar tudo certo.

IMG_9928Na Irlanda o processo é um pouco diferente de outros países. Não é necessário fazer nenhuma visita ao consulado no Brasil nem mesmo tirar pré visto ou fazer exames médicos. Você precisa apenas embarcar com a documentação exigida:

– Carta de matrícula da escola
– Carta de acomodação
– Passagem de volta
– 3 mil euros em espécie ou no extrato de um cartão pré-pago (VTM por exemplo). Você precisa levar o dinheiro pra Irlanda e não apenas mostrar a comprovação em extrato como acontece em outros paises. (3 mil euros é o valor necessário para o curso de 6 meses. Para cursos de menor duração não existe uma quantia determinada pela imigração).

No aeroporto você vai receber um visto temporário de 30 ou 90 dias (para o curso de 6 meses). Você entra no país e só depois vai fazer o processo do visto final. Para cursos com duração menores o visto total é concedido ainda no aeroporto.

A NED Training Centre tem um vídeo bem explicadinho sobre essa fase. Pode parecer complicado porque todo mundo já viu falar de uma história assustadora sobre imigração mas é bem simples.

Conheça mais sobre a NED Training Centre acessando o facebook e também o site www.ned.ie

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Como planejar um mochilão. Dicas, roteiros, passagem, hostel, atrações e muito mais #2

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Olá amigos, na nossa sequência de dicas sobre mochilão chegamos na parte da acomodação. Essa fase deve ser muito bem planejada pra você não perder tempo dentro do roteiro e ainda ter dores de cabeça. Um detalhe que eu não falei antes é sobre definir mais ou menos quanto você pode gastar porque não adianta escolher 10 países e depois a grana ser suficiente. No final de todas as dicas será possível ter uma previsão final de tudo que você vai gastar porque seria muito bom sair viajando sem ter limite de gastos mas na prática tudo precisa ser controlado ao extremo dentro de um mochilão de verdade.

Antes de partir, planejar .. planejar e conferir.

Antes de partir, planejar .. planejar e conferir.

Bem, na primeira parte dessa série (aqui) já escolhemos o tempo que vamos ficar fora. Demos uma olhada básica sobre o que fazer em cada lugar e definimos mais ou menos quantos dias vamos ficar em cada cidade. Agora vamos partir para um gasto considerável dentro do planejamento que é a acomodação.

1) Hostel: Mais barato de todas as opções é procurada por 99% das pessoas que viajam fazendo mochilão. Sempre tem uma estrutura menor que hotel, quase sempre com quartos e banheiros compartilhados.

2) Hotel: Em alguns países essa opção fica mais barata por causa de promoções.

3) Barcos: Isso mesmo, em alguns lugares com muito canais como Amsterdam por exemplo, existem acomodações em barcos que ficam ancorados perto do centro.

4) Couchsurfing: Essa opção é muito usada porque você não paga nada pela hospedagem. É um sistema de relacionamento onde você recebe pessoas em casa e depois pode ter a oportunidade de fazer o mesmo na casa dos dessas pessoas ou de outras. De uma forma simples é uma rede social para viajantes do mundo. Eu, não usei essa opção mas conheci muitas pessoas que viajaram muito sem pagar 1 centavo de acomodação. (https://www.couchsurfing.org)

Contatos com pessoas dos lugares também podem ser uma possibilidade mas basicamente você não fugirá das duas primeiras opções. Ok, com as datas mais ou menos definidas em cada lugar você precisa começar a pesquisa os valores médios de cada cidade para colocarmos no orçamento final. Lembre-se, só tem como definir essas parte com as datas programadas em cada cidade, mesmo que seja apenas uma primeira ideia. A primeira coisa é pesquisar nos melhores sites de acomodação. (na minha opinião).

Hostelword: Utilizado para pesquisas de acomodação disponível em praticamente todo o mundo.  Apesar de muitas pessoas usarem a minha experiência não foi muito legal. Não consigo resultados completos para as datas e ainda uma forma de filtrar melhor. (opinião pessoal).

Booking:  Na minha opinião é o melhor porque os resultados são mais organizados com números de pessoas por quartos, tipo de quarto, localização aproximada de um certo ponto turístico ou aeroporto etc. Eu sempre comecei as pesquisas pelo hostelworld mas depois de um tempo passei a usar o booking em todas as viagens.

Google: O google também é uma ótima opção quando você busca por palavras chaves como hostel barato em Lisboa, cheap hostel in Paris por exemplo. As vezes pode acontecer promoções diretamente com o local (consegui em 2 ou 3 oportunidades).

Existem outros sites de busca mas de acordo com minha experiência os resultados foram mais satisfatórios com esses. Bem, para escolher um local você precisa analisar alguns aspectos:

1) Localização:  Em todos os lugares que eu fui existiam transportes fáceis do aeroporto até acomodação. Com metrô disponível em quase todas as capitais da Europa procure então se existe uma estação próximo ao seu hostel/hotel. De uma forma geral não tem como ficar próximo de tudo então eu sempre tive essa maneira se escolher sempre analisando como seria o transporte até as atrações já definidas. Em alguns lugares como Amsterdam é melhor ficar próximo do “frevo” mesmo mas em outros lugares como Paris, Berlim, Roma etc tanto faz porque tem metro em toda esquina e com preço acessível. O valor que se paga por um hostel no centro de Paris é muito maior do que um mais afastado + transporte. Eu sempre levo em conta uma região como base central onde fique fácil ir de um lugar para o outro. Claro, se tiver metro porque não da pra depender de ônibus o dia todo e isso vai te fazer perder muito tempo. As vezes é possível encontrar uma promoção legal na região central dai sim … hora pro centro.

2) Fotos: Por mais boba que possa parecer ver as fotos do lugar sempre ajuda na escolha. Eu sempre levo em consideração o empenho do lugar em colocar informações, fotos, dicas, facilidades etc. Acredito que se o lugar não se preocupe em colocar fotos do local certamente terei problemas. Claro, as fotos podem ser manipuladas e quando chegar lá não ser nada daquilo mas pelo menos ajuda no psicológico porque esse processo não passa de uma relação de valores e afinidade.

3) Preço: Claro, o preço é um fator um importante e todos os mecanismos de buscam possibilitam filtrar os resultados. É complicado escolher uma acomodação apenas pelo preço mas isso deve ser levado em consideração. Tenha em mente que a acomodação vai ser apenas um lugar para descansar. Não invista muita grana nessa parte porque certamente vai fazer falta em outras coisas. Você pode também pegar o nome do hostel dos sites de buscar e depois acessar o site direto pesquisando também os valores. As vezes pode acontecer uma diferença de preços fechando direto com o local ou pelo hostelworld/booking.

4) Facilidades: Nas minhas primeiras viagens não escolhia café da manhã na acomodação por achar que na rua ficaria mais barato. Depois de um tempo eu senti que o valor ficava um pouco mais caro e ainda me fazia perder muito tempo procurando um lugar para comer. Em quase todas as situações escolhendo um local com essa facilidade vai ser melhor (não sempre). Faça uma busca e compare um local com e sem café. Recepção 24h, Wifi, lockers (local para deixar a mochila durante o dia, caso o quarto seja compartilhado), tolhas, ar condicionado (essencial em alguns países durante a noite), pagamento antecipado tem desconto, pagamento somente no dia do check in, cancelamento sem pagamento de taxas etc… Em Petra na Jordânia por exemplo o hostel nos levava de carro na entrada da cidade antiga todo dia, gratuitamente. Isso contou na minha escolha.

Antes do mochilão não veja esse filme.

Antes do mochilão não veja esse filme

Analisar o ranking do hostel também ajuda mas não levo muito em consideração porque a experiência de uma pessoa pode ser diferente da outra. Se você paga 8 euros por dia de acomodação já tem que saber de que não vai ser um hotel 5 estrelas. Muitas das vezes vi comentário negativos de um lugar e quando cheguei lá não tive grandes problemas. Se eu fosse uma pessoa chata certamente iria reclamar mas pelo preço pago …. A única coisa que eu olho no ranking é sobre o barulho na rua. Isso sim é um grande problema e deve ser evitado. Se em 100 pessoas 70 citaram esse aspecto certamente o problema existe (tenho sono leve).

Vamos ao planejamento. Pegue os valores de cada cidade e coloque junto das suas datas como no modelo que eu coloquei no material anterior. Dessa forma você vai ter um resumo de todas as despesas juntas. Eu como viajei sempre a com a Stéfane optava pelo quarto double (duas pessoas). Em uma das minhas primeiras viagens à trabalho em Manchester fiquei num quarto compartilhado e a experiência não foi legal. Além de ter o sono muito leve o abre e fecha porte me deixou realmente nervoso. Claro, essa é a opinião de casal porque se for solteiro acho que o compartilhado será melhor por conhecer novas pessoas etc… O certo é que depois de um dia cheio nada como um local tranquilo para descansar… O sucesso do intercâmbio depende muito de um sono bem dormido. Se você esta viajando em casal ou grupos leve sempre em consideração no seu planejamento os valores individuais, mesmo que sejam em quarto para mais pessoas.

Claro, não tem como saber como vai ser realmente a experiência e muitas vezes tivemos surpresas desagradáveis como poeira, barulho, local sem internet, pão com café apenas e também outras surpresas agradáveis como locais muito melhores do que nas fotos, mudança de quarto porque fizeram reserva errada e nos colocaram em guardo com banheira ou café da manhã digno de um Hilton da vida. Você pode optar por pegar o mais baratinho, um com valor médio ou o mais caro, sempre será uma loteria mas na maioria das vezes da tudo certo. Não vão faltar histórias sobre esse assunto kkkk.

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Qual o melhor tipo de acomodação para seu intercâmbio?

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Um dos maiores medos de qualquer intercambista é sobre a acomodação. Como vou sair do meu quarto e cair de paraquedas em uma casa desconhecida? Como vou dividir meu quarto com outras pessoas? Eu não sei falar Inglês, como vou sobreviver? E se o meu colega de quarto roncar? É seguro? Realmente não são poucas as dúvidas então vamos primeiro explicar cada opção e depois te ajudar a entender como funciona esse processo.

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É muito difícil prever o que vai acontecer na sua acomodação. Se você optar por ficar em um quarto single (uma pessoa) tudo vai ser tecnicamente melhor. Se você escolher um quarto compartilhado será necessário um pouco mais de paciência. Cada um tem um jeito de ser, uma forma de pensar e principalmente uma experiência de vida diferente. O certo é que as empresas sempre dedicam muito esforço para acomodarem todos os alunos em locais agradáveis e que facilitem a convivência, estudo e aprendizado.  Se você tiver paciência e principalmente calma tudo vai dar certo.

1 – Hostel: O Hostel é o nosso famoso albergue no Brasil. Essa opção é muito usada em viagens de mochilão por ter um valor mais barato. Claro, com isso a qualidade também é um pouco menor mas se você procura preço, certamente o hostel vai ser melhor pra você. Geralmente nessa opção todos os quartos são compartilhados e com 1 banheiro em cada quarto. Não existe uma configuração única em hostel então inúmeras são as possibilidades. Geralmente os quartos são compostos por 4,6 ou 8 pessoas em beliches (bunk bed).

2 – Residência Estudantil: Esse tipo de acomodação é muito comum e pode ser uma boa alternativa. Geralmente administradas por uma empresa ou por uma pessoa que mora no próprio local essa opção tem um clima de casa normal com um número menor de pessoas. Quase sempre os quartos são com 4 ou 6 pessoas e com banheiro compartilhado. O hostel tem um espaço maior e foi planejado pra isso, já a residência estudantil é uma casa normal que é transformada em acomodação.

3 – Casa de Família: Essa pode ser uma opção muito legal porque além de morar com uma família nativa e fazer parte das suas atividades é possível ter um contato intenso com a língua. Geralmente as famílias oferecem café da manhã e jantar já inclusos no pacote. Em alguns casos as famílias tem o carinho de organizar um lanche pra você levar pra escola. Sem dúvida é uma opção que vale a pena ser estudada porque são poucas pessoas na casa, o ambiente é familiar, existe uma segurança e ainda o choque cultural logo no inicio do intercâmbio.

Basicamente na Irlanda existem essas três opções. A experiência de um intercâmbio é muito pessoal então diferentes pessoas podem ter uma sensação diferentes sobre o mesmo lugar. Para quem procura preço sem dúvida, o hostel é uma boa opção. Para quem procura tranquilidade e segurança, a casa de família é uma boa idéia. Tudo vai depender daquilo que você pode pagar. Eu sempre aconselho a casa de família porque a experiência é legal e vale a pena mas se os valores dessa opção não entram no seu orçamento as outras duas opções vão te atender bem. Um detalhe que você precisa entender é que essa acomodação vai ser temporária (cursos de longa duração) e certamente você terá como mudar ou procurar outras opções depois da chegada em Dublin. O contato com outras pessoas também é um passo interessante durante o intercâmbio então não tenha a idéia de querer ficar isolado sem contato com o exterior.

A localização da acomodação é um fator importante e deve ser questionada no momento da contratação do serviço. Não necessariamente o local deve ser ao lado da escola mas você deve questionar sobre o tempo de deslocamento, meio de transporte etc. Claro, o ideal é ficar próximo a escola mas em algumas situações isso não é possível. Na Irlanda, 100% das casas de famílias ficam em regiões fora do centro e para isso é necessário fazer uso do sistema de transporte (www.dublinbus.iewww.luas.ie). Em algumas datas especificas também é difícil conseguir acomodação então tenha em mente que você precisa fazer a reserva com antecedência. O tempo mínimo recomendado é de 30 dias antes do embarque mas para vagas melhores, 45 dias é o ideal. A Irlanda é um país muito movimentado com eventos, festivais, shows e principalmente grandes jogos de Rugby que sempre lotam a cidade. Procure saber mais sobre os feriados e datas sazonais na Irlanda que certamente o seu planejamento será completo. Claro, você não precisa fazer tudo isso sozinho então procure sua agência ou escola que certamente tudo vai ser programado da melhor maneira possível.

O certo é que você precisa embarcar com a mente aberta e ter sempre paciência. Depois de sair do avião tudo vai ser diferente, tudo vai ser novo e isso pode te deixar abalado. O controle emocional evita problemas de relacionamento, facilita a adaptação e ajuda na superação do choque inicial.

Esse material é um oferecimento da Intercâmbio para Brasileiros 

A IntercâmbioPB é uma agência especializada em intercâmbios com sede em São Paulo, Porto Alegre e Dublin. Temos uma equipe experiente e disposta a ajudá-lo na realização de seu sonho. Entre os nossos serviços estão passagens aéreas, hospedagem, programas estudantis, seguros, financiamento, processo de visto e todo apoio que um estudante ou turista necessita ao viajar. Baixe a nosso livreto explicativo e curta nossa página no facebook pra essas e outras dezenas de dicas.

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E o NÃO venceu na Escócia

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Um resultado aguardado não só pelos Escoceses mas também pelo mundo confirmou que o país do kilt vai seguir fazendo parte do Reino Unido, pelo menos por mais alguns anos. Na minha opinião foi uma decisão sensata porque se o país viesse mesmo a sair do bloco certamente teria muitos problemas a começar pela moeda. O país ficaria isolado do resto do mundo e somente depois de anos de negociação que tecnicamente eles poderiam entrar na União Européia. Bem, seguem os livros de historia da forma que estão e não precisaremos comprar outras bandeiras para colocar nas mochilas hehe. Considerando a diferença de apenas 10% na vitoria do não pode-se dizer que esse assunto voltará a ser debatido em alguns anos.

População da Europa

População da Europa

A título de curiosidade a população da Escócia é de apenas 5,2 milhões de pessoas. Um fato interessante que descobri durante o intercâmbio é que a maioria dos países da Europa tem uma população muito pequena (comparada ao Brasil). Eu não tinha a dimensão real do que era a Europa até ver com os meus olhos e como os países são próximos. Fato que determinou muitas guerras e também mudanças geográficas ao longo dos tempos. A maioria dos países tem menos de 10 milhões de habitantes e com isso vem algumas diferenças primordiais para uma comparação com o Brasil. As vezes temos a idéia de que tudo funciona na Europa e no Brasil tudo é travado. Bem, isso tem uma explicação. A Irlanda por exemplo tem uma população de pouco mais de 4 milhões de habitantes. A Noruega  que é vista com modelo de muitas coisas tem muito mais de 4,5 milhões de habitantes. Imagine administrar um pais com essa quantidade de pessoas? Tudo é tecnicamente mais fácil porque se você imaginar que no Brasil temos mais de 200 milhões de pessoa. Outro fator que dificulta tudo é a extensão territorial. A maioria dos países Europeus é menor do que qualquer estado Brasileiro. Novamente, administrar tudo isso é muito mais fácil. Por outro lado com o tamanho do Brasil seria possível explorar melhor as potencialidades gerando mais receita e crescimento econômico. É difícil entender todo esse cenário porque a Europa está lá a dezenas de séculos enquanto o nosso Brasil tem pouco mais de 500 anos. O certo é que temos tudo para sermos um bom país mas ficamos travados na política e também na forma de pensar da população.

Como planejar um mochilão. Dicas, roteiros, passagem, hostel, atrações e muito mais …

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Sair pelo mundo só com uma mochila desbravando países, conhecendo pessoas e passando alguns apuros. Quem nunca teve essa vontade? Nem todo mundo tem esse espírito de desbravador que quer sair andando por ai se arriscando em cidades novas mas todo mundo tem pelo menos a vontade de conhecer Paris (ou não kk). Independente se você é mais sonhador ou conservador logo que escolher a Irlanda como destino do intercâmbio certamente vão começar os cálculos e também os planos para conhecer o mundo lá fora.

Pra onde Ir? (Foto do Mini Europe em Bruxelas)

Pra onde Ir? (Foto no Mini Europa em Bruxelas)

Você já viu falar na Ryanair? Uma das principais empresas low cost da Europa com destinos variados e tarifas atraentes. Quando defini que a Irlanda seria a minha casa durante um tempo logo conheci um site amarelo que dizia LOW COST. Com o inglês level -2 traduzi no google essa expressão e comecei a fazer planos mirabolantes. Naquela época ainda era possível comprar trechos por 1 euro, coisa que mudou com o tempo entretanto nada que desfizesse meus sonhos. Eu não tinha muita pretensão porque a grana era curta e ainda tinha que trabalhar para pagar toda a viagem que foi parcelada na cartão. Mesmo chegando na Irlanda com o propósito de pagar a viagem sempre tive a vontade de conhecer pelo menos um país. Com muito esforço consegui viajar por 15 países e ainda levar minha mãe numa dessa aventuras onde conhecemos lugares que era o sonho dela como o Vaticano, Jerusalém e Fátima em Portugal. Graças a Deus e ao intercâmbio. #thanksDublin #thanksIntercâmbio

Todo mundo pode viajar durante o intercâmbio na Irlanda. O que vai determinar quantos países e justamente o esforço pra conseguir um trabalho, muita dedicação e economia no dia a dia.

Vamos lá então falar do titulo desde material que vai ser dividido em partes afinal planejar um mochilão não é uma tarefa simples.

1) Determinar o tempo que você tem disponível:

Muita gente deixa pra viajar nos últimos meses do intercâmbio para poder ter mais tempo e essa pode ser uma boa ideia. Esse modelo é legal porque você pode resolver todos os seus problemas, passar a sua vaga de acomodação e deixar as suas coisas na casa de um amigo. Você não vai pagar o último aluguel e depois pode voltar um dia antes da viagem de regresso ao Brasil. Eu indico essa opção para quem vai fazer um curso mais curto porque o tempo em Dublin será pequeno e se você for viajar toda semana certamente terá um rendimento menor na escola. Se você vai para um curso maior certamente será possível fazer viagens sazonais e também viajar no final do visto. Claro, tudo depende de uma série de fatores como valores de passagens, clima, etc..

No primeiro ano quase todos os rendimentos estão comprometidos com as despesas na Irlanda, pagamento da viagem e ainda salvando recursos para uma possível renovação do visto. Como tudo era incerto não viajei nenhuma vez no primeiro ano. Tirando algumas cidades próximas a Dublin não sai da terra verde. Definir o tempo da viagem é uma coisa complicada porque quando você tem dinheiro você não tem tempo. Quando você tem tempo não se tem dinheiro. (Uma diferença de agora para 2011 é que na época cada pessoa precisava comprovar apenas 1000 euros. Não dava pra viajar logo de cara como acontece hoje usando os 3000 euros da comprovação).

2) Escolher os países:

Todo mundo tem vontade de conhecer o país X ou Y e nessa hora tudo deve ser colocado no papel. Procure países próximos porque vai facilitar o transporte. Se você tem um país longe do outro não tem problema mas procure aproveitar a localização porque por alguns euros a mais você conhece um lugar diferente. Faça uma lista grande e depois vá cortando alguns até ficar os que você realmente quer. Essa escolha preliminar vai ser importante no momento da compra do transporte. Somente lá é que você vai poder realmente definir 100% por onde você vai passar.

3) Quantos dias ficar em cada lugar:

Essa dúvida parece ser muito difícil mas na verdade não é. A primeira coisa que você precisar fazer para realmente definir quais os lugares que você vai e quanto tempo você ficar em cada um é conhecer o que tem pra fazer lá. Things to do in .. é o melhor início para fazer essa parte do planejamento. Procure conhecer os TOP 10 daquela cidade e quanto tempo se leva para fazer cada parte. Você deve fazer a busca em Inglês e Português .. Procure os links da segunda página do google. Não fique apenas nos links patrocinados e leia muito sobre cada lugar. Termos para ajudar na pesquisa.

– Things to Do in …
– Roteiro de 3 dias em … (ou mais dias)
– Top 10 free attractions in ..

Depois de uma pesquisa completa sobre cada lugar tudo ficará mais simples e você sentira a necessidade de ficar um tempo maior aqui ou ali e isso vai ajudar em todo o processo. Faça uma lista inicial com as datas e também as cidades que você pretende passar com as datas de chegada, dias livres e data de saída. Essa organização vai te dar uma noção de todo o planejamento. Cada pessoa tem uma necessidade e cada cidade tem uma quantidade X de lugares e coisas para fazer. Se você gosta de museus certamente vai precisar de mais dias em Paris. Se você quer apenas caminhar e conhecer a cidade não vai precisar de tantos dias assim. Não existe um numero ideal de dias em cada cidade porque depende do que você quer fazer.

Bem, nosso planejamento esta ficando bom e já temos as datas, algumas cidades e mais ou menos definidos os dias em cada lugar. Vá fazendo uma listagem de caneta mesmo pra você poder mudar, trocar, riscar e anotar todas as observações. Como disse no início fazer esse planejamento demora mas quanto mais dedicação melhores serão os resultados e mais barato tudo vai ficará. Se você fizer tudo correndo certamente vai gastar muito mais e assim perderá uma verba que pode ser suficiente para visitar outra cidade.

Modelo de planejamento com simulações. Esse foi o início do primeiro mochilão.

Modelo de planejamento com simulações. Esse foi o início do primeiro mochilão.

Pra montar um mochilão completo é necessário dedicação e pesquisa. Se você tiver alguma duvida pode perguntar que estou a disposição.

Esse série de matérias sobre mochilão é um oferecimento da Intercâmbio para Brasileiros.

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Hoje é um dia histórico na Escócia

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Fazer um intercâmbio na Irlanda é algo muito grandioso porque além de estudar o necessário inglês temos oportunidades únicas de conhecer países, historias, lendas e povos daquela região. Depois de um tempo vivendo com esses povos você começa a ter os mesmos sentimentos deles. A história da Irlanda é muito complicada em sua relação com a Inglaterra. Essa relação de ódio esta perdendo força com as novas gerações mas um passado repleto de mortes, guerras, sanções e principalmente crueldades não pode ser esquecido. Depois de alguns meses na Irlanda você já começa a sentir essa indiferença que é quase a mesma coisa que sentimos em relação aos Argentinos. Tecnicamente todo Brazuca não gosta dos vizinhos mas ninguém sabe explicar porque.

Somente em 1921 depois de mais de 7 séculos conturbados nessa relação é que a Irlanda conseguiu sua independência. Apesar de ter perdido parte de suas terras a nação seguiu seu caminho e hoje tem uma relação próxima por causa do comercio e outros tantos fatores.

Na Escócia a situação foi diferente onde a independência não veio mas sim aconteceu uma fusão de terras criando o Reino Unido juntamente com o País de Gales, Irlanda do Norte e Inglaterra. As ligações entre Escócia a terra da Rainha são muito fortes por inúmeros motivos. Essa relação pode ter um fim hoje com um referendo que acontece nesse momento e propõe a inteira separação do bloco. Essa mudança seria algo sem precedentes na historia daquela região mudando os livros de historia para sempre.

Ao visitar a Escócia é possível ver a forte relação entre os dois países com símbolos da realiza britânica, monumentos, museus, nomes de ruas etc. O clima é muito diferente da Irlanda onde as pessoas não gostam mesmo da Rainha mas na Escócia pelo que percebi eles gostam de fazer parte desse contexto.  Bem, pelo menos uma parte das pessoas porque o movimento separatista começou fraco e com o tempo foi juntando forças até chegar a marca de 52% das intenções de votos na consultar popular de hoje. Os últimos números de pesquisas mostram empate e o resultado virou um suspense.

Caso o país realmente escolha ser independente várias alterações vão acontecer no setor comercial, moeda, tratados, bandeira entre outras dezenas de coisas. É uma situação muito importante não só para a Escócia mas para todo o mundo. A Inglaterra vem perdendo suas “colônias”ao longo dos tempo e isso pode trazer mudanças profundas na economia Britânica.

Um fato interessante é que se mesmo que o SIM venha a ser escolhido pela população a Rainha da Inglaterra segue como peça importante na Escócia. Existem tratados que são selados antes da total independência e claro eles não vão apenas sair de lá. A própria rainha tem um castelo perto do centro onde vem passar alguns dias por ano entre dezenas de propriedades. Na Irlanda eu tive contato com algumas pessoas que fizeram intercâmbio na Austrália e eles me disseram que mesmo depois da independência a presença britânica segue em alguns setores com fortes influências. Se o SIM ganhar até mesmo a famosa bandeira do Reino Unido possivelmente irá mudar.  Ela existe desde 1801, é composta por três bandeiras de santos que representam três países: São Jorge (Inglaterra), que tem fundo branco e cruz em vermelho; Santo André (Escócia), com fundo azul e um “X” branco; e São Patrício (Irlanda), que é branca e tem um “X” em vermelho. Caso a Escócia deixe de pertencer ao Reino Unido, a bandeira perderia a cor azul e poderia ser modificada para contemplar as cores do País de Gales, que também pertence ao Reino Unido, mas não está representado na Union Jack que é o nome desse conjunto de cores e formas.

bandeirasru1Tudo isso é muito interessante e merece a atenção de todos. Ter feito parte desse contexto mesmo que por alguns dias é algo surpreendente que só quem passou por lá sabe. A mesma coisa aconteceu no recente conflito na Faixa de Gaza onde ver o sofrido povo palestino sendo massacrado foi triste. O intercâmbio é realmente algo magnifico.