Como anda a nossa vida?

Orçamento – Intercâmbio na Irlanda

Retornamos ao Brasil em maio de 2014 mas seguimos o nosso trabalho de orientação e orçamento com as escolas parceiras em Dublin. Alias, foi assim que nasceu o blog e todo o nosso trabalho. Fiquem a vontade para perguntar e tirar dúvidas conosco. Preencha o formulário com nome, email e informações sobre o curso como tempo de curso, previsão de embarque, etc. Depois de enviado você receberá um contato dentro de 48h.

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Haka, um patrimônio do rúgbi mundial

Tradição da cultura Maori, população nativa descendente dos polinésios do sul da Ásia, que habitam as Ilhas da Nova Zelândia há cerca de 1000 anos, o Haka é o nome dado a todos os tipos de dança desse povo, sendo praticado por homens, mulheres e crianças.

Segundo o povo Maori, Tama-nui-to-ra, o Deus do Sol, possuía duas mulheres. Uma, Hine-raumati, representava o verão, e a outra, Hine-takurua, simbolizava o inverno. Da união do Deus do Sol e sua mulher de verão nasceu Tane-rore, a quem foi creditada a origem da Dança. Tane-rore representa o vento nos dias quentes de verão e é coreografado nas danças pelo tremor das mãos.

O Haka é uma dança que demonstra a paixão, o vigor masculino e a identificação com a raça Maori. Ela é usada tanto para dar boas vindas quanto para intimidar tribos inimigas – sendo assim, a reputação tribal variava dependendo da capacidade da tribo de executar o Haka.

A seleção neozelandesa de rúgbi, conhecida como All Blacks, executou o Haka pela primeira vez em 1884 em um tour pela Austrália. Em 1889, a Nova Zelândia, formada apenas por nativos, foi a primeira colônia inglesa a excursionar pelo Reino Unido e, na ocasião, fez o Haka com roupas típicas Maoris, no início do primeiro jogo. Assim, ficou decidido que o fariam antes de cada partida. No entanto, relatos dizem que o Haka dançado naqueles dias não foi o tradicional e mais conhecido, o Ka Mate, que é utilizado atualmente pelos All Blacks.

Em 1900, durante a guerra Boer, soldados cantavam o Haka Ka Mate pensando estar dizendo: “Matem-no! Fatiem-no! Batam nele!”. A tradução correta e a fama da dança Haka Ka Mate só se tornou conhecida em 1901, quando os guerreiros de Ngati Kanhungunu executaram a dança para recepcionar o Duque de Cornwall em Rotorua.

Diz a lenda que Te Rauparaha escreveu o Ka Mate para comemorar a sua fuga da morte durante um incidente em 1810, quando se escondeu embaixo das saias de uma mulher.

Hoje em dia, as seleções neozelandesas de rúgbi na modalidade XV realizam o Haka Ka Mate antes do início de cada partida. Já a equipe da modalidade Seven executa a dança apenas ao final do torneio em que se sagra campeã. O ritual é iniciado sempre pelo jogador maori mais velho da equipe, que não precisa necessariamente ser o capitão.

O Haka se tornou um patrimônio do rúgbi mundial. Imagens dessa dança são utilizadas para a divulgação do esporte no mundo todo e, realmente, chamam a atenção das pessoas, mesmo que não conhecem a modalidade.

A reputação da seleção da Nova Zelândia, considerada a melhor equipe de rúgbi do mundo, contribui muito para a credibilidade desta dança. Afinal, é um privilégio e um sonho para qualquer jogador de rúgbi do mundo um dia estar de frente para os All Blacks, enquanto os neozelandeses realizam o Haka.

Outras seleções também realizam danças antes das partidas de rúgbi, como por exemplo Fiji, Samoa e Tonga, mas nenhuma tem a repercussão mundial do Haka da Nova Zelândia. E isso, sem dúvida, se deve ao que os neozelandeses fazem em campo após a realização desta dança.

Em 2005, inesperadamente, a Nova Zelândia apresentou-se em uma partida executando um novo tipo de Haka, o Kapa o Pango, que é mais específico ao rúgbi. Na verdade, trata-se mais de um complemento ao Ka Mate do que uma substituição, sendo usado em ocasiões especiais. Ao final desta dança, os jogadores fazem um sinal simulando o corte da garganta, o que causou um desconforto na comunidade do rúgbi mundial, mas não foi descartado.

Abaixo estão as traduções das duas letras – do Ka Mate e do Kapa o Pango. Não deixem de assistir aos jogos deste Mundial, principalmente aos da Nova Zelândia. Ainda mais agora que vocês já entendem melhor o que significa este ritual maori.

Haka Ka Mate:

Ringa pakia! (Bata as mãos nas coxas)
Uma tiraha! (Estufe o peito)
Turi whatia! (Dobre os joelhos)
Hope whai ake! (Deixe o quadril seguir)
Waewae takahia kia kino! (Bata o pé o mais forte que puder)
Ka mate, ka mate (eu morro, eu morro)
Ka ora, ka ora (eu vivo, eu vivo)
Tēnei te tangata pūhuruhuru (Este é o homem peludo que está em pé aqui)
Nāna nei i tiki mai whakawhiti te rā …(Que trouxe o sol e o fez brilhar)
Ā upane, ka upane (Um passo para cima, outro passo para cima)
Ā upane, ka upane (Um passo para cima, outro passo para cima)
Whiti te rā, hī! (O sol brilha)

Haka Kapa o Pango:
Kapa o pango kia whakawhenua au i ahau!
Hi aue, hi!
Ko aotearoa e ngunguru nei!
Au, au, aue ha!
Ko kapa o pango e ngunguru nei!
Au, au, aue ha!
I ahaha!
Ka tu te ihiihi
Ka tu te wanawana
Ki runga ki te rangi e tu iho nei,
Tu iho nei, hi!
Ponga ra!
Kapa o pango, aue hi!
Ponga ra!
Kapa o pango, aue hi, ha!
Hii!!!

Tradução

Deixe-me transformar um com a terra
Esta é a nossa terra que treme
E é o meu tempo! É o meu momento!
Isto nos define como os All Blacks
É o meu tempo! É o meu momento!
Nossa dominação
Nossa supremacia vai triunfar
E seremos colocados ao topo
Samambaia de prata!
All Blacks!
Samambaia de prata!

All Blacks!

Fonte: Terra

Eu gosto muito de futebol, sou torcedor apaixonado do cruzeiro mais a cada dia gosto mais do rugby, a cada jogo que acompanho aprendo mais das regras e vou entendendo esse esporte fantástico de muita raça, bem diferente do futebol atual (vide meu cruzeiro).

Ireland x Austrália – amanhã RCW 2011

Arte no exterior – Brasileiros no mundo

Novo episódio do programa Brasileiros no mundo que aborda a dificuldade dos Brasileiros que lutam para desenvolver projetos socio culturais nos países onde estão residindo.

BBC – The Story of Ireland

Encontrei esse documentário fantástico sobre a Irlanda. São 4 partes de muita historia e fatos que me deixaram ainda mais cativado por essa terra. Produzido pela BBC o documentário conta várias partes da incrível historia desse povo que passou por todas as eras que estudamos nos livros de historia, desde a era medieval passando pelas invasões, conquistas, guerras e finalmente a construção da nação.

Não digam pra ninguém que eu disse isso aqui, mais quem quiser baixar em qualidade HD é só pedir os arquivos torret pelo e-mail andreestefane@hotmail.com que eu envio. Só consegui a versão em inglês mais é bom pra ir treinando o listening.

Dublin On Foot esta de volta !

Pelo menos alguns videos hehehehe. Organizando um pouco as milhares de fotos e videos que já tirei na Irlanda achei alguns alguns que ainda não foram postados, então para esse final de semana vamos ficar com 3 deles. Para quem chegou no blog nesse mês o Dublin On Foot é uma sessão onde faço imagens com uma câmera fotográfica para mostrar um pouco das ruas e lugares da cidade. A produção é simples, ou seja, kkkkkkk. abraços e ótimo final de semana.

Quem quiser ver os outros videos basta clicar aqui.

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Dublin “on foot” by bus

Esses dias tive que ir a Tallaght e resolvi fazer um vídeo maior com imagens da região de onde a linha 77a passa. Já aviso que o vídeo é bem grande mais traz detalhes bacanas e paisagens dessa parte de Dublin Nesse vídeo será possível ver muito sobre o clima por aqui: vento, sol, chuva, sol de novo, frio e tudo que se tem direito. Uma pessoa me sugeriu usar músicas no fundo desses vídeos e quero saber a opinião da galera. Particularmente gosto mais do som ambiente para me sentir mais envolvido mais como diz o ditado “a voz do povo é a voz de Deus” e se assim vocês quiserem vamos usar sim músicas nos próximos vídeos.

Eu vi a Rainha da Inglaterra !

Assim na verdade a coisa não foi bem assim, mais deu pra ver sim pelo menos por uns 2 segundos. Saímos da escola por volta do meio dia e perto da Trinity um esquema ferrado, GARDA pra todo lado e ruas fechadas.

Quando chegamos na O’Connel Bridge outro esquema de fechamento das ruas e acesso região do Spire. Por volta das 13 horas todo mundo podia entrar e sair da O’Connell Street desde que passasse por essa área em que os policiais olhavam dentro das bolsas e mochilas.

Depois de passar pela revista nas mochilas que na minha opinião foi bem fraca pois qualquer um poderia entrar tranquilamente com arma, explosivo ou qualquer outro artefato que poderia fazer merda nessa visita. Pois bem assim que entramos já vimos pelos menos 4 dezenas de policiais indo em direção a movimentação que estava acontecendo em frente ao Spire. Um grupo de pessoas que já haviam feito um movimento no último domingo em frente a estátua do Parnell estavam fazendo muito barulho com tambores, frases de efeito e gritos. A GARDA claro não queria eles ai de jeito nenhum quando a bendita da rainha passasse e foram para cima empurrando, segurando e batendo também. Claro que não foi aquele quebra pau que estamos acostumados a ver no Brasil quando a PM parte pra cima nesses casos mais foi bem tenso para uma policia que digamos não tem muita ação por aqui.

Bem digamos que essa foi a parte mais movimentada da nossa missão pra ver a rainha porque enquanto alguns esperavam ela num carro aberto ou pelo menos estilo Papa-Móvel ela passou numa Land Rover rapidamente que nem deu pra ver direito kkkkkkkkkkkk.

Eu vi ela acenando com seu tradicional chapeuzinho, assim bem rapidinho mais vi. Aiaiaiai o meu amigo Diego começou foi a rir depois que o carro passou e disse: Porra estamos aqui a quase 3 horas pra isso! kkkkk pra mim valeu a manifestação e a ocasião que conheci mais uns 15 brasileiros que estavam por ali. Muitos dizem que essa visita aconteceu numa hora errada em que o pais tenta sair da crise e ainda por cima gastar cerca de 20 milhões de euros com toda essa operação que os meios de comunicação aqui classificaram como “sem precedentes”. 10 mil pessoas entre GARDA, exercito e policias ingleses estão envolvidos no deslocamento da rainha. Assim por se tratar de uma pessoa com tanta representatividade no mundo o público foi pequeno, e olha que uns 90% eram turistas, vi poucos IRISH na rua. Claro que ninguém esquece quase 800 anos de sacanagens e guerras que o pais da senhora rainha fez com a Irlanda.

O clima esta bem tenso, grupos extremistas chegaram a colocar uma bomba num ônibus numa cidade vizinha mais foi localizado e desarmada. Acredito que nada vai acontecer com a Rainha nessa visita mais o bicho talvez pegue mesmo com a visita do Obama na próxima semana porque a “treta” da Inglaterra é só com a Irlanda, agora com os EUA é com o mundo inteiro.

Outros vídeos do primeiro dia da visita:

Mais informações: Irishtimes Independent

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Atualização: Depois da saída da Rainha do Jardim das Lembranças cerca de 100 pessoas atacaram a GARDA na junção de Dorset Street, Eccles Street e Hardwicke com pedras e tijolos. Além de pedras e tijolos os manifestantes utilizaram latões de lixo com fogo e entraram em conflito com os policiais. Fonte: Irishtimes.com

Protesto contra a visita da Rainha Elizabeth II

Dois dias antes de Rainha Elizabeth chegar a Ilha verde vários manifestantes se reuniram no final da O’Connell para protestar e dizer seu não a visita real. Assim, não foram tantas pessoas mais o objetivo ao meu ver foi atingido. Praticamente todos os veículos da imprensa estava presentes com seus ultra câmeras e repórteres, não sei ao certo que foi pro ar pelo menos bastante material e depoimentos foram colhidos. Eu acho válido qualquer tipo de manifestação desde que seja pacifica e não cause prejuízo a ninguém, quem se senti incomodado por alguma coisa tem que reclamar mesmo. A se nosso país seguisse o exemplo de alguns grupos europeus que estão sempre lutando por alguma coisa …….. e olha que nosso país tem assunto pra tanta manifestação que teríamos resultados semelhantes as diretas já. Entretanto numa era mais moderna e com bolsa família as pessoas preferem ficar em suas casas e reclamar pelas redes sociais mesmo.

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